Última atualização em julho 24, 2023
Os viticultores franceses estão cada vez mais interessados em vinificação do deserto como resultado da mudança climática, inspirado em histórias de sucesso de vinicultores israelenses no deserto de Negev.
De acordo comOrganização Internacional da Vinha e do Vinho, Mudanças climáticas prejudicam produção de vinho no Mediterrâneo, devido a temperaturas cada vez mais altas e precipitação reduzida em áreas onde o vinho é tradicionalmente cultivado.
Dentro 2019, produção de vinho na Espanha já havia caído 24 por cento, na Itália e na França havia caído 15 por cento.
Cultivo de vinho no deserto de Negev
Israel é um precursor no cultivo de vinho do deserto com sobre 30 variedades de uvas cultivadas no pequeno município de Mitzpe Ramon, na zona sul do país, onde há um clima desértico com temperaturas chegando regularmente a 37°C (100°F) durante o dia e depois caindo acentuadamente à noite.
Agricultores israelenses no deserto de Negev adotam novas tecnologias e técnicas que lhes permitem usar o mínimo de água possível para o cultivo.
A Vinícola Pinto de Negev espera produzir 55,000 garrafas dos seus vinhos Pinto esta época, enquanto também cultiva oliveiras e árvores de argão.
no início deste ano, eles receberam a visita de enólogos franceses de Bordeaux, com quem compartilharam seus dicas e segredos da vinicultura no deserto para uma colheita bem-sucedida em calor extremo.
Os produtores franceses estão cada vez mais preocupados com seus vinhedos após a onda de calor vivida por países mediterrâneos como França e Itália, que causou condições extremas de seca e prejudicou as uvas.
vinho do deserto
A maioria dos produtores de vinho em Israel ainda está localizada no norte do país, onde o clima é mediterrâneo e a chuva mais abundante. Mas cada vez mais vinhedos estão aparecendo no Deserto de Neguev, onde o vinho produzido é “mais seco, mais forte em álcool”.
Cientistas e viticultores estão trabalhando juntos para experimentar técnicas de viticultura que permitem o cultivo de diferentes tipos de vinhos do deserto, incluindo variedades de sobremesas e espumantes.
A Vinícola Pinto atualmente cultiva Malbec, Syrah, Grenache, e uvas Petit-verdot para vinhos tintos, Chenin Blanc, chardonnay, Roussanne, e Viognie para brancos.
De acordo com o CEO, existem duas variedades que não crescem muito bem no deserto: Merlot e Cabernet Sauvignon. Com a ameaça de desertificação nas zonas mediterrânicas, em breve teremos que nos despedir desses vinhos em favor de variedades mais amigáveis ao deserto.
Vídeo: Um oásis de vinho no deserto israelense de Negev
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